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A História do Código genético...

 

Depois dos importantes trabalhos de James Watson, Francis Crick, Maurice Wilkins e Rosalind Franklin para a descrição da estrutura da molécula de DNA, seguiram-se trabalhos para compreender o processo de codificação das proteínas. George Gamow, utilizando o cálculo combinatório, postulou que um código de três letras (correspondente a três nucleótidos) seria necessário para codificar os 20 aminoácidos utilizados pelas células na codificação das proteínas – hipótese dos diamantes de Gamow – baseando-se no facto de existirem 4 nucleótidos diferentes, combinações de 3 a 3 seriam o número mínimo para gerar mais de 20 variantes diferentes, ou seja, poderiam codificar os 20 aminoácidos existentes. A sua hipótese, embora não estivesse totalmente correcta serviu de base aos trabalhos.

Em 1961, Nirenberg e Matthaei, sintetizaram no laboratório, da National Institutes of Health, uma molécula de mRNA com todas as bases uracilo (poli-U, isto é, uma sequencia de UUUUUUU...) e procederam à sua tradução. O polipéptido sintetizado consistia apenas num tipo de aminoácido, a fenilalanina. Constataram que o codão UUU era específico para o aminoácido fenilalanina. O uso de outras combinações de tripletos permitiu identificar as sequencias dos codões de mRNA e os aminoácidos correspondentes, decifrando-se o código genético (ver tabela).

Em 1968, Robert W. Holley, Har Gobind Khorana e Marshall W. Nirenberg, receberam o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina pela sua interpretação do código genético e sua função na síntese proteica.

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